Talvez por já ter aprendido que tudo que é vivo, pulsa: contrai e relaxa; retém e expande; inspira e expira; para e recomeça.
Se esse é o movimento do eterno pulsar, porque não o respeitamos?
Ao menos duas vezes por ano, venho sendo parada por minha parte mais sábia, aquela que me retira do controle sempre que me mostro frágil, infantil e surda para minhas necessidades, sem querer controlar qualquer vida que não seja a minha.
Como terapeuta, sinto que desrespeito a mim e também meus clientes, por não estar inteira.
Imaginando que tenho agora menos anos pela frente, percebo que tenho de ser mais criteriosa com meu dia a dia.
É nesse terreno que me vejo responsável por tudo aquilo que penso, sinto e vivo, porque essas são regadas e semeadas por mim, diariamente.
Belas paradas nos fazem redimensionar o trajeto, a velocidade e o que reconhecemos como ‘minha vida’. Nesse pequeno exercício, mais uma vez arando a terra, escolho o que plantar e ver crescer no que não adianta mais investir.
Juntos, precisamos saber para onde estamos indo, se estamos na melhor rota com a velocidade adequada, se queremos saltar, ficar ou mudar de posição.
Fica o convite: tente separar um momento, respire e fundo e apenas...
Pause.
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