Durante a faculdade de fisioterapia, minha dor vinha da busca por experiências corporais que não falassem de um corpo adestrado, nem performático, mas de Eutonia.
Ela me conduziu a um movimento interno de curiosidade por aquilo que vinha dos artistas, que tinham um certo interesse em melhorar a expressão corporal.
Usar o corpo para manifestar-se na arte, juntando gestos, expressões faciais, fala e movimento.
Olhava com curiosidade para o espaço da arte, querendo entender onde estava a intercessão entre a reabilitação que eu vivia, de consertar defeitos e toda aquela arte expressa nesse mesmo corpo.
Me permiti fluir, mergulhando com corpo e alma em meus processos internos e externos e da curiosidade que veio da dor, pôde nascer o meu criar.
A criatividade só tem espaço se você estiver em um estado expandido de ser, permitindo-se nadar o seu fluxo. Você tem se permitido criar?
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