É no eterno paralelo dos clientes e de como nos sentimos na relação com eles, que nos reconhecemos. Nas relações com a equipe, no trabalho terapêutico-pedagógico de grupo, aprofundamos os processos de autoconhecimento e de autocuidado.
Refinamos nossas reflexões e treinamos a escuta sensível, esperando o tempo do outro, pois para além de conselhos, talvez o cliente só precise ser ouvido e se ouvir também.
A nossa inter-relação e o Eu-observador nos trazem informações que não teríamos, se não exercitássemos tal elasticidade. Quando sinto incômodo com algo que meu cliente fez ou disse, procuro observar meus “eus” internos para ver o que é meu e o que é dele. Muitas vezes empresto meu olhar, meu toque, expando os sentidos e me permito ser guiada pela intuição.
A consciência é a espinha dorsal do movimento, da postura, sensação, do sentimento. No corpo compreendemos isso tudo num conceito amplo. A consciência de nosso ser é para isso: tocar uma alma humana, sendo apenas outra alma humana.
Seguimos juntos.
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